andava algo por baixo da pele. uma energia que fazia levantar os olhos e os pêlos. voltei-me, mas era apenas uma moça com um ar de coitadinha que pedia que não a vissem e eu olhei através dela para a água que puxava tudo para o mar naquela hora. havia algo mais por ali que eu não via.
no dia anterior as cartas do tarot tinham se deitado sobre a mesa que ia servir para o almoço e já não recordo a sequência correcta dos antes e dos depois, mas lembro-me que tinhas me aberto a vida e eu deixei seguires, sem me lembrar bem já do que lá vinha, esperando que te aguentasses.
pois
sabes que vinha a pensar algo que já pensei antes várias vezes, que o universo a passar é como um oráculo, podemos ler o universo que escorre na nossa frente como lemos as estrelas e as linhas das mãos e todas as outras cenas.
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3 comentários:
Nós somos cartas que o Oráculo usa para as suas brincadeiras constantes...
mas somos também o oráculo... :)
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