na realidade estava a ler este texto mas fui espreitar este link que provocadoramente lá estava pelo meio e pronto, é uma delicia em simplicidade. tal como o texto na página do jogo diz, se aguentarem 18 segundos já deve ser muito bom. eu acho que com um rato a sério teria conseguido, assim com esta espécie de substituto que vem com os portáteis consegui 15.
links:
http://members.iinet.net.au/~pontipak/redsquare.html
http://blog.centraldesktop.com/comments.php?y=06&m=05&entry=entry060501-194015
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Enriquecer o nosso Ambientente também
no outro dia uma pessoa falava-me que existia no zoo de lisboa uma coisa chamada "Enriquecimento Ambiental". na altura foi me explicado o que é, mas de qualquer modo aqui fica por palavras encontradas no site do zoo:
"O Enriquecimento Ambiental tem como objectivo melhorar o bem-estar animal, estimular os comportamentos naturais de cada espécie de forma a que os animais estejam em condições de poderem ser reintroduzidos na Natureza. Esta actividade pode ser feita a vários níveis, como são exemplo o enriquecimento físico, o alimentar e o olfactivo.
"No Jardim Zoológico foi criada a Comissão e o Grupo de Enriquecimento Ambiental, cujos objectivos são implementar e assegurar projectos de Enriquecimento Ambiental para todas as espécies animais do Jardim Zoológico, desde a coordenação à construção de equipamentos e até à renovação das instalações."
[ http://www.zoo.pt/conservacao_pag1.aspx ]
uma coisa que falámos inspirada por isto foi que este conceito poderia muito bem ser usado para tentar enriquecer a nossa experiência do dia a dia.
"O Enriquecimento Ambiental tem como objectivo melhorar o bem-estar animal, estimular os comportamentos naturais de cada espécie de forma a que os animais estejam em condições de poderem ser reintroduzidos na Natureza. Esta actividade pode ser feita a vários níveis, como são exemplo o enriquecimento físico, o alimentar e o olfactivo.
"No Jardim Zoológico foi criada a Comissão e o Grupo de Enriquecimento Ambiental, cujos objectivos são implementar e assegurar projectos de Enriquecimento Ambiental para todas as espécies animais do Jardim Zoológico, desde a coordenação à construção de equipamentos e até à renovação das instalações."
[ http://www.zoo.pt/conservacao_pag1.aspx ]
uma coisa que falámos inspirada por isto foi que este conceito poderia muito bem ser usado para tentar enriquecer a nossa experiência do dia a dia.
sábado, 17 de novembro de 2007
script para o flickr: icons nas respostas
LISBOA INTERNATIONAL MEETING 2007
Upload feito originalmente por :::Rui Ornelas:::
foi nesta foto do Rui Ornelas que através de um comentário do João encontrei este link para o post do forum onde se fala deste script:
buddy+comment
sábado, 3 de novembro de 2007
alice da cor do céu
it was this big (LIM 2007)
Upload feito originalmente por jorgempf
o meu nome é alice. sei que sou diferente das outras raparigas da minha idade. na verdade sou diferente de todas as pessoas que conheço. acredito que haja outras como eu, mas nunca fui capaz de encontrar uma que fosse, mesmo com toda a liberdade que tenho. sim, já estou a ouvir o que estão a pensar, todas as raparigas da minha idade se acham diferentes, mas eu sou mesmo, e a minha diferença fez me amadurecer interiormente para lá da minha idade. mas nestes últimos tempos sinto a presença de algo novo. ainda não consigo definir o que é, mas é claramente algo muito forte, nunca senti antes nada assim e tem vindo a crescer lentamente. acho que não faltará muito para se revelar. não estou assustada, sinto que é algo muito bom. bem, estou um pouco assustada, mas acho que é apenas aquele nervoso normal da antecipação por estarmos à espera de algo.
ontem estava à noite com a susana no quarto dela quando apareceu há porta o irmão dela. ficou ali a olhar para ela a ver ela a dormir em silencio. eu por momentos nem estranhei continuei a falar com ela como se não o estivesse a ver, já sei como estas coisas são, se ela tivesse dado por ele teria acordado ou pelo menos se sobressaltado e isso seria o suficiente para eu perder a ligação com ela. só percebi que o irmão dela estava diferente quando a seguir a ele se afastar pelo corredor fora me deu um impulso de ir com ele e não consegui.
eu já tinha me conseguido ligar a diogo bastantes vezes, sendo irmão mais velho de uma das minhas melhor amigas era sempre uma tentação e isso nunca me tinha acontecido. quero dizer, já me tinha acontecido não me conseguir ligar a uma ou outra pessoa, não tinham sido muitas, mas fazia parte da minha experiência, mas não conseguir faze-lo com alguém que eu conhecia tão bem e a quem já me havia ligado tantas vezes, isso era novo para mim.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
SAWABONA
aliens in the city (LIM 2007)
Upload feito originalmente por jorgempf
Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milénio.
As relações afectivas também estão pa passar por profundas transformações
revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fracção e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projecto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas.
Elas estão começando a perceber que se sentem fracção, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fracção. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem. O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afectiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afectivas são óptimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.
Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gémea e, na verdade, o que fizemos foi inventa-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não à partir do outro.
Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.
Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...
Caso tenha ficado curioso(a) em saber o significado de SAWABONA, é um cumprimento usado no sul da África quer dizer
"EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM".
Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA que é
"ENTÃO EU EXISTO PRA VOCÊ".
Flávio Gikovate, médico psicoterapeuta
copiado deste blog:As relações afectivas também estão pa passar por profundas transformações
revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fracção e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projecto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas.
Elas estão começando a perceber que se sentem fracção, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fracção. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem. O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afectiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afectivas são óptimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.
Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gémea e, na verdade, o que fizemos foi inventa-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não à partir do outro.
Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.
Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...
Caso tenha ficado curioso(a) em saber o significado de SAWABONA, é um cumprimento usado no sul da África quer dizer
"EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM".
Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA que é
"ENTÃO EU EXISTO PRA VOCÊ".
Flávio Gikovate, médico psicoterapeuta
http://eveoneven.blogspot.com/2006/05/sawabona-shikoba.html
como o céu
sinto a necessidade de vos contar esta história.
sinto a sua força tal que me parece contudo que mesmo que não o fizesse vos haveria de chegar ao coração de algum modo.
por agora direi apenas isto da sua grandeza, pois posso realmente me enganar e estar simplesmente ofuscado por uma luz menor que contudo sendo forte me parece para ficar longo tempo.
se estiver certo, outros vão ser impelidos a também eles a passarem a palavras contando-a de muitas e diferentes modos sem que isso afecte contudo a sua verdadeira natureza, a sua verdade.
ela começa em muitos lugares desta terra. nuns lugares mais cedo e noutros pouco tempo depois. poderia começar por qualquer um deles, escolho um.
diogo despertou. algo o tinha acordado. o silencio era profundo pelo que devia ser muito cedo. a sua mente ganhou velocidade e lucidez em menos de nada e ele sentia-se muito bem, não se lembrava de alguma vez se sentir assim, tão bem, tão feliz sem razão consciente.
levantou-se e foi até ao quarto da sua irmã mais nova que dormia profundamente. surpreendeu-se a achar como ela era bela. seguiu até o quarto dos pais onde abriu a porta sem qualquer inquietação como já não fazia havia muito tempo. Ambos dormiam. Estranhamente sentiu-se adulto, independente e isso reforçou o amor e a admiração que tinha por eles. foi até à cozinha com a ideia de comer qualquer coisa e sorrio perante a liberdade que sentiu de escolher alimentos diferentes do que sempre comia, lembrou-se do que a sua irmã costumava comer e resolver imitar o seu gosto. o relógio da cozinha marcava quatro da manhã. Diogo acabou de comer e saiu para a rua.
sinto a sua força tal que me parece contudo que mesmo que não o fizesse vos haveria de chegar ao coração de algum modo.
por agora direi apenas isto da sua grandeza, pois posso realmente me enganar e estar simplesmente ofuscado por uma luz menor que contudo sendo forte me parece para ficar longo tempo.
se estiver certo, outros vão ser impelidos a também eles a passarem a palavras contando-a de muitas e diferentes modos sem que isso afecte contudo a sua verdadeira natureza, a sua verdade.
ela começa em muitos lugares desta terra. nuns lugares mais cedo e noutros pouco tempo depois. poderia começar por qualquer um deles, escolho um.
diogo despertou. algo o tinha acordado. o silencio era profundo pelo que devia ser muito cedo. a sua mente ganhou velocidade e lucidez em menos de nada e ele sentia-se muito bem, não se lembrava de alguma vez se sentir assim, tão bem, tão feliz sem razão consciente.
levantou-se e foi até ao quarto da sua irmã mais nova que dormia profundamente. surpreendeu-se a achar como ela era bela. seguiu até o quarto dos pais onde abriu a porta sem qualquer inquietação como já não fazia havia muito tempo. Ambos dormiam. Estranhamente sentiu-se adulto, independente e isso reforçou o amor e a admiração que tinha por eles. foi até à cozinha com a ideia de comer qualquer coisa e sorrio perante a liberdade que sentiu de escolher alimentos diferentes do que sempre comia, lembrou-se do que a sua irmã costumava comer e resolver imitar o seu gosto. o relógio da cozinha marcava quatro da manhã. Diogo acabou de comer e saiu para a rua.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
