quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

in a wild dream


no not at the mountains
Upload feito originalmente por jorgempf
Sonho e quando acordo penso em registar fragmentos do que me lembro, mas eles desfazem-se à medida que os tento memorizar.

Acordado também acontece que nos momentos de maior descontracção tenho ideias que tento fixar, mas elas parecem-se muito com a fragilidade dos sonhos.

Um dia, vou conseguir ter uma ideia tão de vagar que vai levar vários respirares a atravessar e lá bem no meio parecerá que estarei mesmo envolvido, submerso em pensamentos.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

micro landscapes


micro landscapes
Upload feito originalmente por jorgempf
assisti meio por acaso a uma apresentação de uma empresa que acompanha adolescentes na tarefa de estudarem. mais do que isso eles propõem ser um parceiro para os pais e os professores na tarefa de levar os estudos dos adolescentes a bom porto, não se preocupando só com a parte curricular mas tb com todos os outros problemas que habitam a cabeça dos jovens. Pelo menos foi o que eu percebi. uma das coisas que eles falavam era entre outras coisas na postura que se devia ter para com os jovens traçando dois eixos para esporem sua ideia: um onde classificavam a permissividade e outro onde variavam a aproximação emocional. segundo eles a atitude correcta estaria no quadrante onde se minimizava a permissividade maximizando o acompanhamento emocional. chamavam a essa postura a democrática. Ouvir, compreender, incentivar o dialogo e a compreensão, mas ser firme nas regras estabelecidas e explicadas.

Reconheciam a dificuldade no dia a dia de os pais, no fim de um dia, cansados, não estarem nas melhores condições para ouvir com a atenção que muitas vezes algumas conversas deviam exigir e aceitavam o papel de intermediários nessa tentativa de manter a abertura entre os mais e os filhos.

fiquei curioso.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

humores



Upload feito originalmente por saladeira
uma vez assisti a um homem a contar uma anedota mesmo mázinha sobre marcianos a um amigo meu. o meu amigo percebendo o andar da história começou logo a meio a esboçar um sorriso, quando a história chegou ao fim ele simplesmente explodiu a rir, agradeceu e pediu licença pois esperavam por ele. o homem ficou contente pelo aparente sucesso, mas sentia um certo desconforto, insegurança e percebendo que eu tinha testemunhado o ocorrido interrogou-me sobre se a sua anedota tinha assim tanta graça. Eu não resisti a elucida-lo. Conhecendo o seu ouvinte como o conheço eu diria que ele não se estava a rir da anedota, mas de imaginar a sua cara quando descobri-se que a mãe dele era marciana.