quarta-feira, 25 de julho de 2007

wikisource e O Banqueiro Anarquista de Fernando Pessoa


i go this way
Upload feito originalmente por jorgempf
estou a ler "O Banqueiro Anarquista" de Fernando Pessoa aqui nesta página. E conforme vou lendo vou detectando algumas gralhas aparentes da transcrição. Não conheço como trabalham as
pessoas no projecto, teria de ir investigar pelo que coloquei apenas uma primeira correcção a ver como a tratam e vou anotar as restantes aqui de forma a ser fácil as encontrar mais tarde. já deixei passar algumas que não apontei, mas como mais vale tarde do que nunca fica a partir daqui.

procurar por:
1. "alegre mente";
2. "doo";
3. "a encaminha", julgo que seria "a encaminhar";
4. "ela derivada" talvez seja "ela é derivada"
5. "que estaríamos" talvez "que sentiríamos" (aqui temos um caso um pouco diferente);
6. "será legítimos" -> "será legítimo";
7. "própria forças" -> "própria força";
8. "da classes" -> "das classes";
9. "um situação" -> "um situação";
10. "anarquista pedia" -> "anarquista perdia";
11. "na princípio" -> "no princípio"

entre as minhas sugestões 1 e 2 existem mais umas quantas que não assinalo aqui mas que me lembro de as ter visto, talvez não muitas, umas duas ou três.

Agora à parte isto, achei este texto muito interessante. O que tirar daqui? Bem, a meu ver há uma falha grave na argumentação. Quer dizer, parece-me evidente que todos ou pelo menos muitos acham isso, a questão é conseguir mostra-la. E isso talvez não seja fácil. Claro que se mantém a lógica de que mesmo que a acção deste banqueiro não seja realmente anárquica, no sentido de não contribuir para a libertação do todo por o processo não poder eventualmente funcionar se usado por todos, mesmo assim ele pelo menos foi natural, o que já será alguma coisa, eventualmente, pelo menos para ele. Agora, será possível seguir este método anárquico por todos com êxito? Não será que a única forma de um dado grupo se libertar da tirania do dinheiro seja aprisionar os restantes a essa tirania, mesmo que contra vontade? E já que o banqueiro se libertou da primeira tirania porque não se dedicou a seguir a combater as restantes? Será que os contemporâneos do Pessoa apenas conseguiram ver nisto uma piada? será que há alguma discussão registada sobre este texto? Alguém mais leu isto e queira dizer alguma coisa aqui? ou queira ler ou que o ajude a lembrar de vir a ler?

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